Seguramente, a esmagadora maioria da população vai ser infetada pelo Novo Coronavírus (SARS-CoV-2), assim como foi por outros, inclusivamente do mesmo grupo coronavírus. A exposição a este vírus, quando não tem consequências desastrosas e até fatais, irá criar imunidade, pelo menos é o que se deseja. Ou seja, poder-se-á produzir dentro de cada infetado a vacina porque tantos anseiam.

Acontecendo, esta vacina é natural e não tem potenciais efeitos nefastos, para além da doença em si. Desta forma será possível travar este vírus. Este facto não pressupõe uma atitude passiva das pessoas, ficando apenas à espera de serem infetadas, até porque este vírus é um desafio para o nosso sistema imunitário, porque é novidade.

SARS-CoV-2 produz uma doença que se caracteriza por uma infeção aguda do sistema respiratório, sendo semelhante a uma gripe comum, contudo tem um potencial mais elevado de evoluir para uma pneumonia, que é uma situação grave e que pode deixar sequelas ou mesmo ser fatal. A franja da população mais vulnerável é a que carece de saúde. E gostávamos de sublinhar este aspeto – quanto menos saúde, maior probabilidade de se ser afetado pela doença, ficar com sequelas e maior dificuldade em a combater. É por isso que os idosos, devido ao seu estado mais debilitado, e aqueles que têm doenças ou desequilíbrios metabólicos, como diabetes ou obesidade, são os mais vulneráveis. Quando estes fatores se somam, o nível de saúde cai a pique e as preocupações com a infeção pelo Novo Coronavírus aumentam.

O nível de saúde estar associado à incapacidade em gerir qualquer doença, mesmo que infecciosa, tem alguma novidade? É uma surpresa para alguém que quanto mais saudável e, consequentemente, resiliente, maior probabilidade de se manter assim? Não é com certeza! Portanto, a questão seguinte a fazer é – o que está nas nossas mãos fazer para esta infeção e para as seguintes?

Pelas notícias que têm sido produzidas e comentários de especialistas, as entidades oficiais, apesar dos vários avisos e dos diversos sinais claros que algo do género se iria passar, pouco ou nada fizeram para preparar-se para o que está a acontecer. E nós estamos a tentar não pagar essa fatura, com uma ação em conjunto, procurando não ser infetados todos ao mesmo tempo. Porém, não há que estar com lamentos ou sensação de impotência, temos de nos centrar no que está ao nosso alcance fazer e que ainda é bastante. Claramente está nas nossas mãos algum controlo e podemos aumentar as chances de sair bem desta situação, cuidando de nós e fortalecendo a nossa saúde. Obviamente as pessoas que têm problemas de saúde já instalados ou que sejam de difícil resolução partem com alguma desvantagem. A boa notícia é que seja qual for o ponto de partida, o nosso organismo responde extraordinariamente bem a tudo o que façamos que preencha as suas necessidades, devolvendo em saúde essas ações.

Esta é a melhor altura para investirmos na nossa saúde, pois tudo o que se faça por si próprio, vai diretamente aumentar a capacidade em se passar esta fase com um mínimo de complicações.

A Saúde Escudeiro tem publicado muitas sugestões e indicações sobre como se pode tornar uma pessoa mais saudável, alcançar maior performance e vitalidade. Muitos destes conselhos parece que só beneficiam a pessoa a longo prazo, ou de uma forma tão subtil que quase não se sentem no momento. Agora tem a possibilidade de beneficiar em tempo real, porque todo o tempo que ganhamos sem ser infetados é uma dádiva que não devemos desaproveitar, pois pode fazer a diferença.

Só faz sentido passar por algo assim, do ponto de vista da humanidade, se for aproveitado para nosso benefício. Imagine só a pessoa em que se vai tornar no processo de se preparar para uma eventualidade como contrair esta doença!