Diz-se que o stress é bom quando é agudo, ou seja, de curta duração.

Quando a pessoa se vê confrontada com algum desafio que a tira da sua zona de conforto, o cérebro interpreta a situação como uma ameaça para a sobrevivência. Nesse momento são acionados os meios fisiológicos disponíveis para lidar com esse perigo, fugindo ou lutando. Esta adaptação torna o corpo muito mais forte, física e psicologicamente:

  • o sistema imunitário fica mais eficiente
  • há uma diminuição da perceção de dor
  • os músculos ficam mais capazes de gerar força e de serem resistentes
  • a concentração e a memória aumentam
  • o sangue coagula mais depressa

É por isso que o tratamento de muitas condições clínicas, como alergias e doenças autoimunes, são tratadas com hormonas de stress, como cortisol (gluco-corticoides, por exemplo).

Esta propriedade do corpo ficar mais forte quando sujeito a stress agudo levou a um conjunto de práticas com o objetivo de criar mais saúde e elevar a performance. Alguns exemplos são o JEJUM, ATIVIDADE FÍSICA INTENSA, a exposição a TEMPERATURA EXTREMA, PRÁTICAS RESPIRATÓRIAS DE PRIVAÇÃO DE OXIGÉNIO, etc.

Contudo, quando a pessoa se submete a stress agudo por demasiado tempo, de forma muito intensa ou de elevada frequência o corpo pode sair de um estado de stress agudo, para um de stress crónico. É aqui que começam os problemas e os malefícios das mesmas práticas que noutra dose seriam extremamente benéficos.

É fundamental que quem se envolve neste tipo de estilo de vida esteja munido dos recursos que lhe permita atingir os objetivos e conseguir ter a saúde, a performance e a vitalidade para a qual trabalha tanto. Uma vez que, por vezes, para atingir a superação, se pode estar a sujeitar o organismo a doses excessivas de stress, é essencial combinar estas práticas com um sistema de avaliação da fisiologia, para saber como e o que medir para ver os efeitos reais no organismo.

Quando não se monitoriza, a consequência é que muitas destas práticas com potencial de serem saudáveis, podem levar ao efeito oposto, com a saúde e a performance deteriorando-se, de uma forma subtil e inconsciente que quando se dá conta já há sérios problemas.

Na Saúde Escudeiro ensinamos a pessoa a usar estímulos variados, isolada e em combinação, de uma forma que não gere stress crónico, mas em que se possa tirar partido das capacidades do corpo. Alguns exemplos são:

  • Várias formas de jejum e rotinas alimentares;
  • Diversas práticas de exercício físico;
  • Exposição a temperatura extrema, calor e frio;
  • Aplicação de métodos respiratórios;
  • Utilização de diversas frequências de luz.

Assim como ensinamos a avaliar fisiologicamente o que está a acontecer ao organismo e ajustar os estímulos aos objectivos concretos.